sexta-feira, 30 de outubro de 2020

IMPORTANTE

 30/10/2020



Grupo de Trabalho do Conselho Municipal de Saúde junto a entidades representativas aprova relatório recomendando o NÃO RETORNO das aulas presenciais na atual conjuntura.

Leia o relatório a seguir na íntegra, conhecendo o posicionamento técnico dos envolvidos.


SEPE: EM DEFESA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS!

VIDAS EM PRIMEIRO LUGAR.

  




segunda-feira, 12 de outubro de 2020

NOSSO PROTOCOLO É VIVER! – SEPE E SINPRO DE NOVA FRIBURGO APOIAM AS GREVES PELA VIDA EM TODAS AS REDES DO RJ

NOTA CONJUNTA
SEPE FRIBURGO | SINPRO FRIBURGO E REGIÃO
12/10/2020


No último dia 10/10, sábado, educadores e educadoras da rede estadual do RJ, através do SEPE-RJ, e das escolas particulares da capital, através do SINPRO RIO, decidiram, por ampla maioria, pela CONTINUIDADE DAS GREVES PELA VIDA em ambos os casos. Assim, o retorno às atividades presenciais nas escolas dessas redes seguem sendo confrontados pelos profissionais de educação e pelas comunidades escolares que, em todo o estado, ainda vivem ameaçadas pela pandemia da covid-19, que já vitimou 150.000 brasileiros e brasileiras além de ter contaminado mais 5 milhões.

Nesse cenário de tragédia, em que o município e o estado do RJ se destacam negativamente, grandes tubarões da educação privada e autoridades públicas a nível federal e estadual mantiveram a política irresponsável e potencialmente fatal de autorizar que determinados segmentos da educação retomem a circulação, o contato e consequentemente o CONTÁGIO PRESENCIAL em suas respectivas unidades, expondo ao perigo alunos/as, professores/as, auxiliares, coordenações, direções, responsáveis e outros tantos que se veem agora encaminhados ao risco de contaminação imediata e irreversível frente a uma doença que não tem vacina ou previsão de cura.

Resumindo: em conluio e cumplicidade, grandes investidores sedentos por matrículas/lucratividade e gestores públicos negacionistas uniram-se em uma perversa aliança que troca vidas humanas pela promessa enganosa de que podem atender os/as estudantes sem que sejam expostos aos perigos da pandemia, fato negado pela realidade já na última semana, quando acumularam-se notícias de escolas – no RJ, no Brasil e no mundo – que precisaram fechar as portas poucos dias após a reabertura, justamente por terem possibilitado a contaminação de alguns dos seus estudantes e corpo docente. Neste ponto aliás, destaca-se, para além do assédio moral e da coerção econômica, o massacre físico e emocional a que estão sendo submetidos profissionais de educação que, pressionados a um retorno precipitado, têm sido ignorados em suas necessidades e desrespeitados tanto na sua condição profissional quanto em seu estado físico e humano. Poucas vezes o magistério foi tão esculachado!

Em Nova Friburgo, as atividades presenciais relativas à educação continuam adequadamente suspensas até pelo menos 31 de outubro, amenizando os impactos deste segmento sobre os números da pandemia no município e assegurando um mínimo de estabilidade para que se planeje uma retomada serena e racional para quando chegar o momento. Nesse meio tempo, o SEPE e o SINPRO de Nova Friburgo e Região reafirmam sua posição convicta de que AS AULAS SÓ DEVEM RETORNAR QUANDO FOR 100% SEGURO, ou seja, quando houver não apenas a possibilidade, mas a CERTEZA de que será possível RESGUARAR POR INTEIRO A VIDA E A SAÚDE DE TODAS AS COMUNIDADES ESCOLARES, COM TODOS E TODAS QUE A COMPÕEM.

Não toleramos políticas genocidas ou riscos desnecessários. Não toleramos irresponsabilidade para com nossa juventude ou com nossos idosos. Não toleramos o desrespeito ao apoio e ao magistério. Não natualizamos 150.000 mortes.

Desde já SEPE e SINPRO de Nova Friburgo reafirmam sua INTEGRAL SOLIDARIEDADE ÀS GREVES PELA VIDA, tanto na rede estadual do Rio de Janeiro quanto na rede privada da capital. Nenhuma vida vale o risco! Nenhuma vida vale o lucro! Nenhuma vida vale um voto. Exigimos o ISOLAMENTO SOCIAL seguido de medidas PROTETIVAS, que resguardem a os estudantes e responsáveis, os profissionais de educação e a própria função social e pedagógica das escolas, que não podem se resumir a meros depósitos de criança e focos de contaminação em favor de políticos e empresários gananciosos. NOSSO PROTOCOLO É VIVER!

- TODO APOIO ÀS GREVES PELA VIDA!
- ASSÉDIO MORAL É CRIME, DENUNCIE!
- VIDAS EM PRIMEIRO LUGAR!



sábado, 10 de outubro de 2020

EM DEFESA DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA MULHER

10/10/2020


Em 2018, após muitos encontros e muitas tratativas frustradas com o governo municipal, um grupo de mulheres de Nova Friburgo inicia a luta pelo fortalecimento da Lei Municipal 4394/15, que dispõe sobre a criação e efetivação do Conselho Municipal de Direitos da Mulher (CMDM). Por fim, por força da persistência dessas mulheres, que observando a situação calamitosa de Nova Friburgo, com altos índices de violência contra a mulher em todos os âmbitos, inclusive no institucional, conseguiu-se finalmente a publicação da chamada para a composição da sociedade civil organizada e escolha de uma presidente eleita pelo colegiado do Conselho.

Na sequência, a instância governamental manteve por muito tempo desfalcada a sua representação, e novamente após muita insistência da plenária do CMDM a composição foi organizada, mas as publicações que dão legitimidade ao referido Conselho, apesar dos inúmeros pedidos, não foi concretizada pelo governo municipal até a presente data, ou seja, passado mais de um ano o governo municipal não fez valer a formalização do CMDM na prática.

Considerando o exposto, vimos manifestar nossa indignação e cobrar que o executivo municipal cumpra as medidas necessárias para que o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres seja efetivado na prática e tenha respeitada as suas deliberações e o seu colegiado, principalmente, da sociedade civil que não desistiu nenhum momento de sua tarefa. Não podemos tolerar que além do alto índice de violência doméstica praticada contra a mulher, também tenhamos a prática da violência institucional exercida pelo próprio governo que deveria minimizar tais situações e promover a proteção social de alguma forma.

Assinam esta nota:

- SEPE FRIBURGO
- SINPRO DE NOVA FRIBURGO E REGIÃO
- TECLE MULHER 



quinta-feira, 8 de outubro de 2020

O SINPRO Nova Friburgo e Região e o SEPE Núcleo de Nova Friburgo manifestam publicamente seu REPÚDIO à política de exclusão praticada pelo governo Bolsonaro/Mourão.

SEPE FRIBURGO / SINPRO DE NOVA FRIBURGO E REGIÃO
08/10/2020




A política educacional no Brasil, historicamente, privilegia alguns em detrimento de outros. Nesse quadro de exclusão, as pessoas com algum impedimento físico e mental de transpor as barreiras impostas pela escola/sociedade eram alijadas do convívio em turmas/escolas regulares, principalmente aquelas das classes sociais mais vulnerabilizadas.

Após muita luta dos movimentos sociais, o Brasil aprovou uma política de inclusão e de universalização de acesso e permanência na escola. Esse significativo avanço na direção de uma escola inclusiva, dado pela legislação, ainda não é suficiente, pois é necessário investimento em nível nacional na Educação pública, de forma que os sistemas de ensino possam desenvolver políticas locais capazes de superar o quadro de exclusão ainda existente.

Há a premência de investimento na formação continuada dos profissionais da educação e na eliminação das barreiras humanas, arquitetônicas e tecnológicas. E para além dos muros da escola, as diferentes instâncias de governo teriam que construir as redes de apoio, envolvendo os diversos setores do serviço público de forma a que estudantes e profissionais da educação pudessem ter os atendimentos necessários para garantir a inclusão de todos no processo de aprendizagem e desenvolvimento. Paralelo a isso seria necessário investir na acessibilidade de forma mais ampla, promovendo um território inclusivo e atuar, sistematicamente, na conscientização da sociedade para a superação do capacitismo.

Na contramão do avanço, o governo Bolsonaro/Mourão mantém a emenda constitucional 95, que congela os gastos no serviço público por vinte anos, o que tira milhões de investimentos, precarizando ainda mais a educação pública. Ataca o FUNDEB, que é a verba principal da educação, tentando desviá-la para outras finalidades. E agora, coroando o retrocesso, apresenta uma política segregacionista, sob a alegação de “escolha da família”, o que significa, para além dos prejuízos causados aos cidadãos que tenham algum impedimento, também criar uma barreira na sociedade à fundamental aprendizagem da inclusão, da convivência entre pessoas diferentes e da superação dos preconceitos.

- Fora Bolsonaro e todo retrocesso que esse governo representa!
- Por uma ampla política de inclusão!
- Pela revogação da PEC 95 e por alto investimento público na educação pública! 

terça-feira, 6 de outubro de 2020

PROFESSORES QUE TRABALHAM NAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS DE ENSINO DO MUNICÍPIO RJ NÃO ACEITAM VOLTAR ÀS ATIVIDADES PRESENCIAIS

SINPRO-RIO - 05/10/2020

Os professores das instituições privadas de ensino do município do Rio de Janeiro, Itaguaí, Paracambi e Seropédica decidiram em assembleia on-line realizada sábado (3) manter a greve pela vida e contra o retorno às atividades presenciais.

As professoras e professores indicaram que o retorno às aulas presenciais somente deve ocorrer com garantia das autoridades da Saúde, com base em rígidos protocolos de segurança. A categoria vai fazer nova assembleia no dia 10 de outubro, às 14 horas para avaliar a situação. Leia, no site da Feteerj, a nota do 
Sinpro-Rio
, entidade filiada à Feteerj 👇👇

https://feteerj.org.br/professores-do-municipio-rj-nao.../